Saturday, February 28, 2009

SLB 2 - Leixoes 1

Muito rápido só para dizer que o Quique subiu um bocadinho assim na minha consideração... Antes tava aqui, agora está aqui. Imaginem fdx. Porquê? Porque mostrou que é uma pessoa que aprende com os erros e quando assim é, temos que dar a mão á palmatória e dar props a quem merece. Lá meteu a jogar 2 extremos, mais o Aimar e o Cardozo. Menos mal Quique...

Breve nota para o Leixões, que é uma belíssima equipa e joga bom futebol. Não queria nenhum daqueles jogadores no glorioso, mas como equipa são muito fortes, principalmente nos processos mais simples do futebol: o pick'n roll por exemplo. O chamado um-dois. Defendem também como um bloco sólido, quando é para pressionar, vão todos, não como o SLB que é cada um por si, ora agora apetece-me correr, ora agora se calhar não...

Salientar a exibição de Luisao, Katsouranis, Aimar e Cardozo. Bom golo de Nuno Gomes a meter a cabeça corajosamente á bola. Boa.

Sobre o Auto-golo digo-te isto, Quique: A sorte protege os audazes...

Friday, February 27, 2009

Musikinha po fds

Wazimbo - Nwahulwana


Se coiso, ver aqui - http://videos.sapo.pt/FVJkBBvedt0bpPwg5KYv

Mega Jantar de Gala


Fui ontem a um... Altíssimas Personalidades, vejamos: Embaixadores, Directores, Governadores, A Primeira Ministra Luisa Diogo e o Méne himself, O Président Armando Emílio Guebuza.

O Tema? A inauguração oficial da Marca Moçambique... Made in Mozambique!

1 gin tónico duplo, 2 martinis rossos duplos, 2 JB duplos e 2 copos de vinho branco qualquer… Baléee!

Tenda gigante com ar-condicionado, passadeiras vermelhas, 800 convidados, flashes fotográficos que mais pareciam strobs da discóteca.

O Jantar? Buffet Moçambicano. De 0 a 20? A minha placa diz 14... E porque estava com fome...

O Highlight da noite? Foi no momento em que o Président entrou no building acompanhado de 30 gorilas com fatos Armani e o MC dizia, Senhoras e Senhores, o Presidente Armando Guebuza acaba de entrar no edifício (tradução: Levantem me esses cus das cadeiras e essas mãozinhas where I can see them). Depois, O Homem senta-se e faz um gesto para toda a gente se sentar... Eu já estava a começar a cantar o Hino da Frelimo, mas ninguém me acompanhou...

Houve variedades também... Wazimbo ao vivo é uma cena que não se explica. Quase que sentes o cheiro a mato e se esticares a mão, quase que tocas na luxuriosa folhagem de uma acácia. Quase...

Bem bom que foi.

Thursday, February 26, 2009

SPECIAL 1 TV – Mourinho Show



Qual dia seguinte qual trio de ataque…
Special One TV é que é! Demais!!!

Wednesday, February 25, 2009

Piadola Espectacular...

Agora o Sapo também se escreve em negrito...
Hahaha, maravilha de chalaça...
PS – Este sapo, sim senhor, é porreirinho...

Tuesday, February 24, 2009

Chapa 100 ou Chapa “sem”

(clicar na imagem pa ver bem bem, bem mesmo)


Anda? Anda...
Então vá, que pá frente é qué caminho...

Monday, February 23, 2009

A minha máscara é:


Agente 47 – The Hitman

Gosto tanto desta fantasia que quase todos os dias a visto. É a minha cara!
As pistolas e afins, bem, só em dias festivos é que as carrego comigo. Para não enjoar. Senão ainda coiso...

E vocês, meninos e meninas?

Desportivo 3 – SLB 2

Ganharam os maus. E pronto, mainada. Hooray for them.
Estúpidos…

Friday, February 20, 2009

Musikinha pó FDS - Moz Style (Poesia Pura)

Denny Og - Minha Namorada



Ei,
vamos jantar nas barracas do museu,
tu pagas jantar e eu o chapa pago eu..."

Insónia...

Ontem á noite... Muito calor e pouco sono....
Primeiro o Scarface (Sei ello to mai litale friend) e depois Juno (like, i'm a planet).
Yuppi.
Rollercoster de emoções...

Thursday, February 19, 2009

Ó Quique?

Viste o jogo do Braga ontem? Viste? Hã? Tás a ver como é que é? Hum? Por 2 laterais atacantes e apenas 1 trinco e 2 pontas de lança... Viste? E a defender Homem a Homem? Viste? Não é como tu que jogas com 3 centrais, 3 trincos e bola-pó-Suazo super-tactica e a defender é a táctica do deixa eles atacarem, hão-de falhar!!!

Vê lá se acordas pá Vida meu camelo!!!

Até podes ganhar o campeonato e a taça da liga, mas há-des ser sempre um maricas de merda, como o Trappatoni... Campeão sim senhor, mas porra EU SOU DO SLB E O SLB É PA JOGAR Á BENFICA FDX!!!

Tem cuidado com o que desejas...

Rebola lá no chão a dizer que tá frio e o caraças e depois é isto: 40 graus!
Jota Cê, és bué engraçado tu... Um dia apanho-te e dou-te o Tratamento á lá Cocas, o sapo...

Wednesday, February 18, 2009

Como é que eu sei que pareço Moçambicano?

Numa reunião com uma cliente, claramente de nacionalidade Portuguesa, aconteceu o seguinte diálogo:

Ela – Ah, eu estou aqui, mas isto não é uma reclamação, eu sei que aqui em Moçambique a dinâmica é diferente (tradução: vocês são uns atrasadinhos) e blá blá blá, mas sabe em Portugal isto não acontecia...
Eu – Não?
Ela – Não! Sabe que em Portugal, as condições são outras e não sei quê e se o senhor conhecesse a NOSSA REALIDADE, dava-me razão!
Eu – Errr, a realidade de onde?
Ela – De Portugal, de Lisboa mais propriamente. Sabe que lá é tudo mais profissional, mais avant-garde (xiiiiiiii, ai avangardi mané) não sei quê e pronto as condições são diferentes (tradução: atrasados em bold) e blá blá blá...
Eu – (Fazendo a minha melhor pronúncia Moçambicana) Lá é ‘ssim, nãooo é?
Ela – Nem lhe digo! Aqui é só bicharada e calor e lixo e prontos o senhor deve estar habituado (tradução: És preto e daqueles das palhotas, Ugabuga), mas para mim o choque cultural é demasiado e não sei quê...
Eu – Errr, é que sabe, por acaso até sou Português e de Lisboa e olhe que não é assim...
Ela – Ahhhhhhhh...
Eu – Pois é, pois é ( em pensamento: ...Puta!)
'Cause you're unforgiven too....

Tuesday, February 17, 2009

Cenas viscerais

Outra história curiosa foi aquando o nascimento do meu irmão! Era um bébé lindo!
Em casa, a minha mãe conta-me que viu o Marco, e ele brincalhão chamou-o de cabeçudinho... Eu comecei a hiper-ventilar e a ver tudo com manchas encarnadas... Saio porta fora á procura dele pronto a matá-lo caso o repetisse na minha cara... Agora, o M. fazia dois de mim e facilmente era capaz de me dar uma coça daquelas das antigas... Ainda por cima tínhamos uma história engraçada de como nos tornámos amigos... Ele tinha a mania que era mau e queria-me arrefinfar o trombil só naquela, porque podia... Só que eu conhecia muita gente e alguém lhe disse á boa maneira da mafia dos subúrbios, que eu era intocável, um goodfella, vá. E passado uns tempos ficámos amigos e para dar umas gargalhadas não havia pai para o M.... Só que naquele tempo, principalmente, a minha famiglia mais chegada era sagrada, falas mal levas... E houve alguns brincalhões que ficaram com algumas marcas no corpinho para o provar... E eram todos mais corpulentos que eu, se não fosse o bílis a queimar-me a víscera, nunca na vida tinha o descaramento de distribuir solhas a esses meninos... O que veio provar que nos faites, principalmente entre pessoas conhecidas, o que conta é a moral com que entras no ringue... Bem, mas adiante, encontrei o M. no café a jogar o super pang (no panic mode) e digo-lhe com o corpo a tremer de expectativa, mas com uma voz descontraída – Atão tudo bem? Tu-du, responde. Atão, já viste o meu irmão e tal? Ya pah, vi-o memo á b’cadinho, diz. Nesta altura fecho o punho e sinto o sangue a pulsar-me nas fontes. Atão e tavas a dizer que o meu irmão é cabeçudo? Hã? Ele olha-me de ladex, catando que eu tava todo nervosinho e a espumar da boca. Eu não tava nervoso, tava era todo borrado porque sabia que se ele respondesse afirmamente ia-me sair o diabo da tasmânia, mas também tinha a certeza absoluta, sintética e analítica que só lhe dava a primeira, que depois as vazas eram todas dele e ia ficar todo amassadinho! Ya pute, maxeee tava na bincadeira pah! Fada-se nã se pode bincar ou caralhe! Vê lá, fdx, p’guei-o ao colo e o cabão cagou-se fdx! Bem, dito isto, comecei-me a rir da cena tão á parva que quase chorei! Abracei-o e disse que podia brincar á vontade, que ele tava lá! Ele responde, maxeee, xe quizeres, p’demos á mexma ir lá fora d’pôx d’eu cabar de jogáre... Ui, activou-me logo o sentido-aranha, mas vi que ele tava na reinação... Hum... Ou será que não estava?
O que será feito dele?

Monday, February 16, 2009

SLB 3 – Muco Nasal 2

É oficial. Não curto o Quique. É burro, o homem... Como é que é possível jogar na Luz contra o Paços e jogar com o Ruben Amorim a extremo direito? O Homem é médio centro fdx! E para o Di Maria crescer é preciso que jogue a titular, joque o jogo inteiro, ganhe ritmo, ganhe experiência. Porra e se não se joga com o Di Maria a titular em jogos destes, quando será? Na luz, contra adversários destes é preciso sempre pôr a carne toda no assador logo a abrir, porra! Punha-se o Balboa ou o Ruben a lateral direito! Merda de jogo, merda de treinador maricas fdx! Burro pá! O Benfica neste momento é uma equipa que cria perigo só em contra-ataque ou em bolas paradas. Isto é uma equipa para ser campeã? E estofo? Nada... Quique, és um mariquinhas da merda, tens é sorte fdx... e bons jogadores. Porra e não dá pa ver um jogo descansado, é sempre a sofrer... o resultado a 3 a 2 e o SLB a levar uma bolinha ao poste nos últimos 30 segundos de jogo... Ai ai ai...

Moreira – Levou 2 batatas sem culpa. Boas saídas da baliza.
David Luiz – Boa exibição, apesar de não ser lateral direito. Forte a defender.
Luisão – Seguro a defender, como sempre. Enviou uma bola ao travessão.
Sidnei – O melhor defesa, na minha opinião. Muita velocidade, cortes limpos, jogo corporal muito forte e ainda um cabeceamento perigoso.
Jorge Ribeiro – Uma palavra. Burgesso. É o que ele é. Bom para aquecer o banco. Mas face ao adversário e ao plantel disponível, também o teria metido a jogar...
Katsouranis – Já se sabe que ele é muitooooo lento. Mas costuma compensar isso com classe pura. Desta vez as coisas não lhe saíram bem.
Carlos Martins – Outro que anda a jogar mal, mal, mal. Muitos passes falhados, faltas excessivas....
Rúben Amorim – Espero que o grande golo que marcou, abra a pestana ao quique para a sua real posição, médio centro. Ok, em 3 ou 4 jogos por época pode dar um apoio ao lado direito, mas porra contra o Paços??? Para quê? Para quê porra?
Reyes – Lá classe tem... Mas é um menino também. Tou farto de Jogadores Milionários que só reclamam, só reclamam... Porra este gajo no Arsenal corria que nem um desalmado, aqui parece que tá de férias...
Aimar – Outro caso de meninice… Só ai ai que me doi o rabinho e não sei quê… Porra pá tu és o AIMAR caralho!!! Joga essa merda fdx! Falha escandalosa a 3 metros da baliza...
Cardozo – Pimba, batatinha lá pa dentro... Óbvio que teve sorte mas pronto, um golinho, um pormenor muito bom para o 2-0... É assim o que se quer...
Di Maria – Alto jogo. E eu nem gosto de o ver jogar a extremo direito mas face ao plantel, porra devia ser automático ser titular para mais a jogar na Luz e contra coxos... Bem, que golaço porra...
Nuno Gomes – Entrou pa suar a camisola um bocadinho... Correu e saltou e lutou e tal...
Mantorras – Entrou para dar felicidade ao simpatizantes do SLB... Tocou na bola?

Sunday, February 15, 2009

Metafísica Tropical!

Ontem, um repórter da Televisão de Moçambique perguntava ao dono de uma barraca de comes e bebes na avenida marginal: O que é para si o Dia dos Namorados? Ele responde: Para mim o dia dos namorados é muito bom, muito fundamental. É o dia que todos querem namorar muito.
É uma espécie de lavagem cerebral ao coração!

Porra, essa nem o Kant ia lá buscar! Tantos temas para explorar! A Renovação amorosa, O Materialismo, A propaganda política do Estado vs Carneirinhos, A Razão vs Emoção, A Decapitação do Ser Humano, etc...

A frase do Ano (até agora)!

Friday, February 13, 2009

Musikinha pó FDS do Lóvi

Chris Isaak - WICKED GAME


ah-uid iu...

Thursday, February 12, 2009

Mede a tua Massa, Famiglia Style!!!

Foguerabourit...

FRIO!!!

Fdx, tamos a brincar com isto ou quê? Frio em Fevereiro? Em Maputo?
Chamem lá o Gerente desta porra que eu quero o Livro de Reclamações!
Isso muito rápido.

Wednesday, February 11, 2009

Anti-Pinóquio a.k.a. Róbó.copo

As emoções são uma merda!
Ah, como era bom ser um autómato
e sempre fazer o que é suposto fazer,
Sempre!

Ah, como era bom!
Ás sete alguém carregava no On
E lá ia eu,
girar a roda dentada (clockwise)
e depois com o sol a pique,
alguém oleava-me as juntas
e inseria-me o chip da boa tarde,
e lá ia eu,
sem dormência, sem sonolência,
atacar o remanescente com um esgar programado

Ah, como era bom!
Depois do lufa-lufa alguém fazia-me o run no file
1n7eraca0_s0cia1.exe
e lá ia eu,
vomitar as Gordas do DN e rir com extra-sabor
e lubrificar a goela e comer parafusos
e quando soassem as oito badaladas,
alguém clicava num longínquo botão,
e lá ia eu,
sem torpor, sem amor,
rastejar para dentro de uma caixa de inox.

Em direcção ao reset,
em direcção ao oblívio...

Tuesday, February 10, 2009

Comparações: Carlos Queiroz


'Se tivermos uma vaca e lhe estivermos sempre a tirar leite sem que ninguém lhe dê de comer e de beber, o leite seca e a vaca morre’.

Ora bem, se a vaca é a Selecção Nacional, o leite são as vitorias, o ordenhador é o Carlinhos e a erva é o Eliseu, o Orlando Sá e o Gonçalo Brandão, eu pergunto: Quem é a teta? O CR7? A Nike?

Mais: Quem faz comparações destas? De vacas com futebol?

Opinião pessoal: Não te montes na vaca e lhe dês umas valentes chicotadas que vais ver o que acontece!

Desejo: Que a vaca venha pastar aqui nos mambos em 2010! E que seja muita lôca! E que eu veja a vaca ao vivo a dar coices na jungle!

Monday, February 09, 2009

Como conheci o Dudu

Isto agora é difícil, porque não me lembro precisamente do Momento Exacto... Foi um conhecimento mais por habituação, por aglutinação, vá... Ele conhecia o Valter, eu conhecia o Valter, e assim sugámo-nos (socialmente) um ao outro sem dar conta... Mas lembro-me perfeitamente dos primórdios do relacionamento... Ele usava óculos com uma fita da Oakley ou da Quicksilver... Assim uma marca do surf... E vestia simples, como eu, t-shirts básicas ou do surf, calças de ganga Levis ou Soviet e ténis redley ou allstar... Como eu. Exactamente como eu... Para mim, o começo não foi fácil... Havia algo que me fazia espécie no Dudu. Acho que era uma maneira de falar e de agir muito á vontade, muito conheço-te á bué, que me intrigava um coche... HEHEHE, até me lembro de o Valter dizer, epá vamos ali ao núcleo ou então ao Massamá e não sei k, vamos só esperar pelo Dudu, ao que eu respondia, fdx caga lá nisso, esse gajo é um pa-te-ta. Não o curtia a principio, vá! Arrependo-me. Porque se calhar perdi minutos de convivência com ele que nunca mais vou recuperar... Bem, mas depois de o conhecer bem, fdx, parecia que estava a falar com um espelho... Era Eu, mas só a minha melhor parte... Mais divertido, mais para cima, mais para rir... Em termos musicais era igual. Gostava do que eu gostava. Eu dizia, epá esta musica, ele fdx e esta ainda é melhor... Gosto de pensar que fui eu que lhe dei a conhecer a melhor banda do mundo, mesmo que ele diga, e não e foi não sei quem... Foi nada. Fui eu. Lembro-me de ir com ele a Lisboa comprar Cds dos BR... O dinheiro era pouco por isso ele comprava um, eu comprava outro, diferente... Ele foi o No Control, eu foi o Suffer. Foi uma má escolha minha, o Suffer tinha 30 minutos, mas era BR... Era viciado no Jogo, como eu. De todo o tipo: nas arcadas ou no PC ou na PS ou na arrecadação... Lembro-me de grandes tardes/noites a jogar poker ou blackjack a barafusos ao som de Metallica. Espectáculo do caraças! Era um viciado em bola. Como eu. Era CM, era no café a falar, era tudo. Pena que era do Sporting, mas isso pronto, fazer o quê?. Vimos o 3-6 juntos no Funtastic e eu acho que fui respeitador (olhá águia, olhá águia)... Gostava de Montanhismo, como eu... Grandes passeatas por Massamá, sim senhor... O quê? Aquela subida do Iberopa não é montanha? Não que não é...

Lembro-me de Altas Cenas, principalmente em Massamá (Uma passagem de ano Espectacular/Merdosa com direito a manchas de Espumante vitalícias no tecto), mas também na Lagoa (Saltar muros/Smells like cheese spirit/Goldstrikes), na Figueira (campismo de luxo), no Saldanha (MI3 soundtrack, brutalllll), em Monção (BR LIVEEEEEEEEE)...

É óbvio que as pessoas crescem e a convivência dilui um bocado, mas pronto...
Já se chorou muito a rir, já foi do caraças...

Porkos 1 BENFICA 1

Era para escrever cenas bué inteligentes, mas parece que não vale a pena... Para quê? O que interessa é que o Benfica não merecia vencer este jogo. Não merecia porque não foi melhor. Foi consistente. Foi unido. Mas não teve classe. Parece o Benfica do Trapatonni, que tem medo de ganhar jogos, mas foi campeão. Eu não quero ganhar. Eu quero ser o melhor. Não me interessa as taças, interessa-me dar abadas no campo. Quem joga para não perder, ás vezes empata, outras perde, outras ganha.

Mas quem joga sem medo e ganha.... Isso sim é ser campeão.

Agora falando do Porto, digo: é por isto que não compreendo os adeptos deste clube. Os responsáveis deste clube metem nojo. Insultam a inteligência dos seus aficionados. Ou então falam a língua que eles percebem, não sei...

Fica o esforço dos jogadores do Glorioso e a certeza que o futuro será melhor...

Friday, February 06, 2009

Musica po fds

Rammstein – Branca de Neve versão XXX


Só porque gosto muito de historinhas da caroxinha...

Patrick Batemam a baixar no Christian Bale...

É por isto que eu acho que o Christian Bale é um “American Psycho” na Vida Real...
Na rodagem do filme Terminator 4, o responsável pela iluminação, tem o azar de entrar no campo de visão do Bale e depois... Atenção! Ele vai dizer asneiras...Agora!



Fukin Ass...

Thursday, February 05, 2009

Frank Sinatra e a Famiglia

Frankie and the Boys 1976 - Left to right: Paul Castellano, Gregory DePalma, Sinatra, Tommy Marson, Carlo Gambino, Aladena Fratianno, Salvatore Spatola, Seated: Joseph Gambino, Richard Fusco

Wednesday, February 04, 2009

O "jet-set" moçambicano por Mia Couto

Já vimos que, em Moçambique, não é preciso ser rico. O essencial é parecer rico. Entre parecer e ser vai menos que um passo, a diferença entre um tropeço e uma trapaça. No nosso caso, a aparência é que faz a essência. Daí que a empresa comece pela fachada, o empresário de sucesso comece pelo sucesso da sua viatura, a felicidade do casamento se faça pela dimensão da festa. A ocasião, diz-se, é que faz o negócio. E é aqui que entra o cenário dos ricos e candidatos a ricos: a encenação do nosso "jet-set". O "jet-set" como todos sabem é algo que ninguém sabe o que é. Mas reúne a gente de luxo, a gente vazia que enche de vazio as colunas sociais. O jet-set moçambicano está ainda no início. Aqui seguem umas dicas que, durante o próximo ano, ajudarão qualquer pelintra a candidatar-se a um jet-setista. Haja democracia! As sugestões são gratuitas e estão dispostas na forma de um pequeno manual por desordem alfabética:

Anéis - São imprescindíveis. Fazem parte da montra. O princípio é: quem tem boa aparência é bem aparentado. E quem tem bom parente está a meio caminho para passar dos anéis do senhor à categoria de Senhor dos Anéis O jet-setista nacional deve assemelhar-se a um verdadeiro Saturno, tais osanéis que rodeiam os seus dedos. A ideia é que quem passe nunca confunda o jet-setista com um magaíça, um pobre, um coitado. Deve-se usar jóias do tipo matacão, ouros e pedras preciosas tão grandes que se poderiam chamar de penedos preciosos. A acompanhar a anelagem deve exibir-se um cordão de ouro, bem visível entre a camisa desabotoada.

Boas maneiras - Não se devem ter. Nem pensar. O bom estilo é agressivo, o arranhão, o grosseiro. Um tipo simpático, de modos afáveis e que se preocupacom os outros? Isso, só uma pessoa que necessita de aprovação da sociedade. O jet-setista nacional não precisa de aprovação de ninguém, já nasceu aprovado. Daí os seus ares de chefe, de gajo mandão, que olha o mundo inteiro com superioridade de patrão. Pára o carro no meio da estrada atrapalhando o trânsito, fura a bicha, passa à frente, pisa o cidadão anónimo. Onde os outros devem esperar, o jet-setista aproveita para exibir asua condição de criatura especial. O jet-setista não espera: telefona. E manda. Quando não desmanda.

Cabelo - O nosso jet-setista anda a reboque das modas dos outros. O que vem dos americanos: isso é que é bom. Espreita a MTV e fica deleitado com unsmoços cuja única tarefa na vida é fazer de conta que cantam. Os tipos são fantásticos, nesses vídeo-clips: nunca se lhes viu ligação alguma com o trabalho, circulam com viaturas a abarrotar de miúdas descascadas. A vida é fácil para esses meninos. De onde lhes virá o sustento? Pois esses queridos fazem questão em rapar o cabelo à moda militar, para demonstrar a sua agressividade contra um mundo que os excluiu mas que, ao que parece, lhes abriu a porta para uns tantos luxos. E esses andam de cabelo rapado. Por enquanto.

Cerveja - A solidez do nosso matreco vem dos líquidos. O nosso candidato a jet-setista não simplesmente bebe. Ele tem de mostrar que bebe. Parece um reclame publicitário ambulante. Encontramos o nosso matreco de cerveja na mão em casa, na rua, no automóvel, na casa de banho. As obsessões do matreco nacional variam entre o copo e o corpo (os tipos ginasticam-se bem). Vazam copos e enchem os corpos (de musculaças). As garrafas ou latas vazias são deitadas para o meio da rua. Deitar a lata no depósito do lixo é uma coisa demasiado "educadinha". Boa educação é para os pobres. Bons modos são para quem trabalha. Porque a malta da pesada não precisa de maneiras. Precisa de gangs. Respeito? Isso o dinheiro não compra. Antes vale que os outros tenham medo.

Chapéu - É fundamental. Mas o verdadeiro jet-setista não usa chapéu quando todos os outros usam: ao sol. Eis a criatividade do matreco nacional: chapéu ele usa na sombra, no interior das viaturas e sob o tecto das casas. Deve ser um chapéu que dê nas vistas. Muito aconselhável é o chapéu de cowboy, à la Texana. Para mostrar a familiaridade do nosso matreco com a rudeza dos domadores de cavalos. Com os que põem o planeta na ordem. Na sua ordem.

Cultura - O jet-setista não lê, não vai ao teatro. A única coisa que ele lê são os rótulos de uísque. A única música que escuta são umas "rapadas ehip-hopadas" que ele generosamente emite da aparelhagem do automóvel para toda a cidade. Os tipos da cultura são, no entender do matreco nacional, uns desgraçados que nunca ficarão ricos. O segredo é o seguinte: o jet-setista nem precisa de estudar. Nem de ter Curriculum Vitae. Para quê? Ele não vai concorrer, os concursos é que vão ter com ele. E para abrir portas basta-lhe o nome. O nome da família, entenda-se.

Carros - O matreco nacional fica maluquinho com viaturas de luxo. É quase uma tara sexual, uma espécie de droga legalmente autorizada. O carro não é para o nosso jet-setista um instrumento, um objecto. É uma divindade, um meio de afirmação. Se pudesse o matreco levava o automóvel para a cama. E,de facto, o sonho mais erótico do nosso jet-setista não é com uma Mercedes. É, com um Mercedes.

Fatos - Têm de ser de Itália. Para não correr o risco do investimento ser em vão, aconselha-se a usar o casaco com os rótulos de fora, não vá a origem daroupa passar despercebida. Um lencinho pode espreitar do bolso, a sugerir que outras coisas podem de lá sair.

Óculos escuros - Essenciais, haja ou não haja claridade. O style - ou em português, o estilo - assim o exige. Devem ser usados em casa, no cinema, enfim, em tudo o que não bate o sol directo. O matreco deve dar a entender que há uma luz especial que lhe vem de dentro da cabeça. Essa a razão dochapéu, mesmo na maior obscuridade.

Simplicidade - A simplicidade é um pecado mortal para a nossa matrecagem. Sobretudo, se se é filho de gente grande. Nesse caso, deve-se gastar à larga e mostrar que isso de país pobre é para os outros. Porque eles (os meninos de boas famílias) exibem mais ostentação que os filhos dos verdadeiros ricosdos países verdadeiramente ricos. Afinal, ficamos independentes para quê?

Telemóvel - Ui, ui, ui! O celular ou telemóvel já faz parte do braço do matreco, é a sua mais superior extremidade inferior. A marca, o modelo, as luzinhas que acendem, os brilhantes, tudo isso conta. Mas importa, sobretudo que o toque do celular seja audível a mais de 200 metros. Quem disse que o jet-setista não tem relação com a música clássica? Volume no máximo, pelo aparelho passam os mais cultos trechos: Fur Elise de Beethoven, a Rapsódia Húngara de Franz Liszt, o Danúbio Azul de Strauss. No entanto, a melodia mais adequada para as condições higiénicas de Maputo é o Voo do Moscardo. Última sugestão: nunca desligue o telemóvel! O que em outro lugar é uma prova de boa educação pode, em Moçambique, ser interpretado como um sinal de fraqueza. Em Conselho de Ministros, na confissão da Igreja, no funeral do avô: mostre que nada é mais importante que as suas inadiáveis comunicações.

Você é que é o centro do Universo

Tuesday, February 03, 2009

Boys will be boys...


Hits From Da Bong

Cypress Hill feat. Michael Phelps
Pick it, pack it, fire it up, come aloooong
and take hits from the boooong
Inhale, Exhale - just got a ounce in the mail…
Sing my song, puff all night long
As I take Hits from the bong...

Monday, February 02, 2009

Como conheci o Mais Pequeno

Bem, foi essencialmente devido á minha frequência regular no extinto café-bar Dakar em Massamá Norte. Ia lá com alguns amigos, o Valter, o Dudu, o Calmeirão e havia um grupo engraçado de pessoal que parava lá muito, no qual ele estava inserido. O Valter, como sempre, andava á procura de juntar o prazer e o cash e então começou a trabalhar lá por uns tempos e assim ele começou a travar conhecimento com praticamente toda a gente que lá parava assiduamente. Um deles foi o Mais Pequeno. Não sei porquê, ele começou também a trabalhar lá no café (aliás sei, mas revelar isso já me podia envolver em quezílias jurídicas) e os laços de amizade entre grupos começarem-se a estreitar. Eu mantinha-me sempre de pé atrás, porque isto de dar confianças a gajos que não conheço desde o infantário, demora o seu tempo. Sentava-me na mesa meio indiferente, falava em monossilábicos (ya, pô, hum) e ria-me quando achava apropriado. Mas comecei a achar potencial a esse grupo estranho e perguntando ao Dudu o que ele achava, ele respondeu: Epá são fixes e tal, vê lá tu o Gavazi isto, o Miguel aquilo, o Bruno não sei quê.... Orait pensei, tudo nos conformes. Então uma bela noite, entrei sozinho no Dakar. Estava deserto, porque eu tinha a mania de jantar cedo e pôr me logo na alheta, o que fazia que eu apanhasse secas de uma hora á espera de gente conhecida. Ora, deviam ser 20he30m quando entrei no café e sentei-me ao balcão. Pedi um café ao Nuno (profissão: filho) e bebi-o em silêncio. Oiço-o dizer: Porra né que tá esssse puto? Eu olho para ele. Ele continua, porra tou atrasado e blá-blá-blá (tradução: tou a ressacar forte e feio). Senti que devia fazer algo para o ajudar a esquecer as dores e peço um JB 15 anos com 3 pedras de gelo. Ele, distraído com a falta de alcalóides, dá-me um copaço monstro. Eu penso, fdx espero que não me cobres meia-garrafa... Entretanto, o puto chega. Cabelo comprido, uma ligeirissima penugem facial na zona do bigode e pêra, calças de ganga á Jay-Z, Botas Timberland amarelas, cachecol com padrão escocês e um casaco/colete da Timberland também. Azul, se a memória não me falha. Assim que ele entra, o N. sai disparado, nem ai nem ui. Eu dou um golo no balde e saco de 1 pintor pá máquina de flippers do No Fear. Xi, essa máquina... Bem adiante, meto a chapa e o puto, tirando o cachecol, vira-se e diz: Ehhh, tamém vou entrar... Agora, aquilo do No Fear, duas chapas equivalem a três créditos, por isso achei um bom negócio, mas a presunção do “Vou”, fez tilintar a sirene de alerta campeones-na-área. Mas tudo bem. Enquanto eu jogava, ele atarefava-se com afazeres próprios de barman (bicas grátis, golinhos nas garrafas não-marcadas). Quando eu perdia dizia, és tu e lá vinha ele de ladex, dar chapadas no contraplacado. E trocámos impressões sobre as melhores tácticas para intrujar no jogo, vai-se ali ákela rampa bué vezes para a extra, ali é o lock, agora é rampas pó jackpot, cuidado com o tilt e prontos, o gelo tava quebrado, o resto é história. Nada a reclamar, desculpa lá a cena de Santa Cruz e obrigado pela boleia ao aeroporto.

SLBantorras 1 – Rio Ave o


Quem é que é do SLB e não derramou uma lagriminha, hum? Ou quase, vá? Hum?
O Man!!! Torras!
Uma palavra também para o Cardozo: Boa!