6:30 da matina, Aeroporto de Lx – Tou eu e a Mónica á espera das bagagens e penso “até que tou calminho...”, quando finalmente tamos prontos e dirigimo-nos para a saida sinto um estremecimento mas penso que tá controlável, mas quando o vi, nem queria acreditar nos meus olhos e quando o abracei pronto, lá foi o controlo todo, chorei que nem uma velhinha...
Existem muitos jogadores chaves na minha selecção lusitana como a minha mãe e o paulo na primeirissima linha, dando consistência no meio campo, todo o jogo passa por lá invariavelmente, qual voz de comando, a minha avó e avõ, que com a experiência que só se adquire com muitos minutos nas pernas em jogos capitais, transmitem calma á defesa. Depois temos os meus velhos amigos com quem posso jogar de olhos fechados, tal é o conhecimento mútuo e á-vontade no ataque, até pessoas novas que conheci, convocatórias de ultima hora que vieram dar mais frescura e vivacidade ao time, e, como esquecer, o mais pequeno, my brada “baby-face” ponta de lança, avançado terrivel que após 3 anos de luta, está mais maduro e vai para cima de qualquer defesa de nivel intergalactico, quiça mais experiente e matreira, sempre á procura de um “furo” para facturar e que quando é solicitado na área diz “presente foda-se!!!”, mas a estrelinha da companhia, o MVP, o maradona da selecção, aquele que o meu povo paga bilhete para ir ver é o meu manito Ruben, o artista- fantasista-repentista que possui um baixissimo centro de gravidade, o camisola 10 que desiquilibra, que parecendo ás vezes não estar em campo, num ápice finta meia equipa e BUM, golaço de 30 metros, toma e vai buscar, embrulha e volta a dar. É paixão, é amor, é o Fifa World Player of the Year foda-se...