Veroni 2

Calor humano in Coconuts

Por acaso tava memo memo memo memo, mas memo memo pa não ir... Epá fui ao ferro de manhã, depois tive um dia de trabalho daqueles, tava a chover, parecia que afinal já não tinha convites vi ai pi, tinha que trabalhar no dia seguinte e ainda por cima tava assim a pintar á pistola. Parecia uma mensagem do além pa ficar em casa do tipo uuuuuuuuu, não vás pó degredoooooooo uuuuuuuuuuuuu.

Mas pronto, a cena de ver o rap das armas ao vivo foi mais forte que tudo e lá fomos pás lifes no coconuts. E até se arranjou um cartoni vi ai pi pó forever, desde que se esteja com o feeling. Nice. E digamos que apanhei o melhor place da casa para ver o espectáculo. No andar de cima, na mesa mais próxima do palco.

Cuspia-se fogo e tudo...

Começou com os Young sixteens, um grupo composto por 3 meninos a répar em gíria moçambicana, o que fez com que eu não conseguisse apanhar uma única palavra na sua performance. Depois dança, com os Moz Dance, 5 rapazes a dar-lhe no breikedansse...Muito bom sim senhora. De seguida o Denny OG que é uma espécie de DMX moçambicano e depois o melhor da noite, O tal de Cidinho. Bem, ouvir o Morro do Dendê ao vivo é nas palavras do próprio “do caralho”. Rebentaram memo. São gajos que animam. Vou pedir ao Pai Natal que me mande o gajo para ser o MC da minha festa de aniversário. Era giro. Gostei particularmente da maneira que ele pronunciava as palavras “párapapapa”, “chão” e “mulé”.

Dedinho no ar...

Ok, depois finalizou-se a noite com a Dama do Bling, tudo muito giro, mas o zénite já tinha passado. Por isso viu-se o resto do show em modo stand-by e pronto, acabou.

No dia seguinte...